Na mesma tarde do dia 29 de setembro, mainha começou a quimio...
Fomos para o centro médico onde ela seria tratada, nos primeiros ciclos.
O IOPE- Instituto Oncológico de Pernambuco - dentro do hospital Alpha.
Era um universo novo e sombrio... Assustador eu diria.
Nos apresentamos na recepção e logo veio uma enfermeira muito amorosa nos "recepcionar". Fiz inúmeras perguntas sobre as medicações. Queria estar a par sobre tudo(como curiosa e interessada que sou, principalmente porque era algo que se passava com a minha mãe). Quando nós entramos na sala e vimos aquelas pessoas, penetramos num ambiente que eu jamais pensei que fôssemos fazer fazer parte - o dos paciente oncológicos.Eu chorava, ela chorava... As pessoas vinham nos consolar...
Como era e é tudo tão doloroso! Como eu estava indignada com tudo aquilo.
Foi uma comoção na minha família, entre meus amigos, no meu trabalho.
Então ela prossegiu com a quimioterapia. Teve resultados maravilhosos e arrancou elogios do seu médico. Mas desde janeiro que a nossa luta se itensificou, porque a minha mãe tem vivido algumas agruras: Passou por rádio, perdeu o dedo indicador da mão direita e com isso perdeu alguns movimentos da mão.Começou uma rádio na bacia- devido a uma lesão óssea- e sente a cada dia mais os efeitos dos tratamentos.
A minha mãe é o meu amor maior. Merece da vida e de Deus o melhor e tem lutado com unhas e dentes para vencer a guerra contra o câncer. Uma das MUITAS LIÇÕES que eu aprendi durante estes 8 meses que estamos lutando é que TODOS NÓS ESTAMOS PASSÍVEIS A ESTA DOENÇA, POR ISSO A SOLIDARIEDADE E O AMOR AO PRÓXIMO SÃO OS DOIS MAIORES SENTIMENTOS QUE TODO SER HUMANO DEVE CULTIVAR DENTRO DE SI.
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